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domingo, 29 de maio de 2011

EDITAL SEC/CESPE Nº 002/2011 - PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO – 2010

EDITAL SEC/CESPE Nº 002/2011

PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO – 2010
O SECRETÁRIO da EDUCAÇÃO do ESTADO da BAHIA torna pública a sistemática de divulgação do horário e dos locais de aplicação da prova, assim como o quantitativo de vagas por disciplina, referentes ao processo de avaliação de desempenho dos integrantes da carreira do Magistério Público do Ensino Fundamental e Médio do Estado da Bahia – 2010.
1 - A prova terá a duração de 4 horas e será aplicada no dia 29 de maio de 2011, às 13 horas (horário oficial de Brasília/DF).
2 - O participante deverá, obrigatoriamente, acessar o endereço eletrônico http://www.cespe.unb.br/concursos/secba2011 para verificar o seu local de prova, por meio de consulta individual, devendo, para tanto, informar os dados solicitados. O participante somente poderá realizar a prova no local designado na consulta individual disponível no endereço eletrônico citado acima.
3 - O participante deverá comparecer ao local designado para a realização da prova com antecedência mínima de uma hora do horário fixado para o seu início, munido de caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente, do comprovante de inscrição e do documento de identidade original.
4 - Será eliminado do processo o participante que, durante a realização da prova, for surpreendido portando aparelhos eletrônicos, tais como bip, telefone celular, walkman, agenda eletrônica, notebook, palmtop, pen drive, receptor, gravador, máquina de calcular, máquina fotográfica, controle de alarme de carro etc., bem como relógio de qualquer espécie, óculos escuros, protetor auricular ou quaisquer acessórios de chapelaria, tais como chapéu, boné, gorro etc. e, ainda, lápis, lapiseira/grafite e/ou borracha.
4.1 - O CESPE/UnB recomenda que, no dia de realização da prova, o participante não leve nenhum dos objetos citados no item anterior.
4.2 - O CESPE/UnB não se responsabilizará por perdas ou extravios de objetos ou de equipamentos eletrônicos ocorridos durante a realização da prova, nem por danos neles causados.
5 - No dia de realização da prova, o participante deve observar todas as instruções contidas no item 8 do EDITAL SEC / CESPE Nº 001/2011, publicado no Diário Oficial do Estado da Bahia, divulgado no endereço eletrônico http://www.cespe.unb.br/concursos/secba2011
6 - DISTRIBUIÇÃO DE VAGAS
6.1 - De acordo com os subitens 6.5 e 6.6 do EDITAL SEC / CESPE Nº 001/2011, publicado no Diário Oficial do Estado da Bahia, a Secretaria de Educação do Estado da Bahia torna público o quantitativo de vagas por disciplina, conforme quadro abaixo:
DISCIPLINA INSCRITOS NÚMERO DE VAGAS
Artes 369 67
Biologia 1261 228
Ciências 611 110
Educação Física 815 147
Filosofia 202 37
Física 212 38
Geografia 1694 306
História 1914 346
Língua E.Espanhol 17 3
Língua E.Francês 10 2
Língua E.Inglês 751 136
Língua Portuguesa 4551 823
Matemática 2021 365
Pedagogia 1623 365
Química 346 63
Sociologia 198 36

TOTAL 16595 3000
Salvador, 19 de maio de 2011
OSVALDO BARRETO FILHO
Secretário da Educação

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Bolsa para Pesquisador Afrodescendente


Programa de Bolsas para Afrodescendentes
(Genebra, na Suiça, de 10 de Outubro a 4 de novembro de 2011)

No contexto do Ano Internacional dos Afrodescendentes, a Unidade Anti-Discriminação do escritório do Alto Comissariado de Direitos Humanos das Nações Unidas está lançando um programa de Bolsas para descendentes de africanos de 10 de outubro a 4 novembro de 2011.
O programa de bolsas proporcionará a oportunidade de aprofundar a compreensão do Sistema de Direitos Humanos das Nações Unidas e de seus mecanismos, com foco em questões de particular relevância as pessoas de ascendência africana.
Isso permitirá aos bolsistas contribuir de forma mais efetiva à proteção e a promoção dos Direitos civis, políticos, econômicos, sociais e cultural dos Afrodescendentes em seus respectivos países e comunidades.
Quem pode se candidatar?
* O candidato deve ser afrodescendente
* O candidato deve ter no mínimo 4 anos de experiência no tratamento de questões relativas aos afro-descendentes ou minorias.
* O candidato deve ser fluente em inglês.
* Uma carta de apoio de uma organização afrodescendente ou da comunidade Processo de Seleção
Na seleção dos bolsistas, as questões de gênero, e um equilíbrio regional serão levados em conta. Os documentos apresentados deverão estar em Inglês.
Direitos
O candidato selecionado tem direito a uma bolsa para cobrir alojamento, as despesas básicas em Genebra, seguro básico de saúde, bem como um retorno de avião com bilhete de classe econômica.
Aplicação
Os candidatos interessados são convidados a apresentar o seu pedido por e-mail para:
africandescent@ohchr.orgou por fax para: 004122-928 9050 com uma carta de
apresentação indicando claramente "Application to the 2011 Fellowship
Programme for People of African Descent", com os seguintes documentos:
* Application form:
http://www.ohchr.org/Documents/Events/IYPAD/ApplicationFormIYPAD.pdf
* curriculum vitae
* carta de motivação (máximo de 1 página) onde o candidato explicará sua
motivação para a candidatura, o que ele/ela espera alcançar através da
bolsa e como ele/ela usará o que aprendeu para promover os interesses e os
direitos dos afro-descendentes
* uma carta de apoio de uma organização /entidade parceira.
O prazo para recepção de aplicações é 15 de junho de 2011. Somente os
candidatos pré-selecionados serão contatados.
MAGALI NAVES
Chefe da Assessoria Internacional
Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
da Presidência da República. SEPPIR-PR
tel:- 2025 7020/7023 Fax - 2025 7089
Esplanada dos Ministérios - Bloco A - 9º andar
CEP:-70054-906 - Brasília - DF - Brasil

terça-feira, 17 de maio de 2011

O CRAVO NÃO BRIGOU COM A ROSA

Texto de Luiz Antônio Simas

Chegamos ao limite da insanidade da onda do politicamente correto.
Soube dia desses que as crianças, nas creches e escolas, não cantam mais O cravo brigou com a rosa. A explicação da professora do filho de um camarada foi comovente: a briga entre o cravo - o homem - e a rosa - a mulher - estimula a violência entre os casais. Na nova letra "o cravo encontrou a rosa debaixo de uma sacada/o cravo ficou feliz /e a rosa ficou encantada".

Que diabos é isso? O próximo passo é enquadrar o cravo na Lei Maria da Penha.
Será que esses doidos sabem que O cravo brigou com a rosa faz parte de uma suíte de 16 peças que Villa Lobos criou a partir de temas recolhidos no folclore brasileiro?

É Villa Lobos, cacete!

Outra música infantil que mudou de letra foi Samba Lelê. Na versão da minha infância o negócio era o seguinte: Samba Lelê tá doente/ Tá com a cabeça quebrada/ Samba Lelê precisava/ É de umas boas palmadas. A palmada na bunda está proibida. Incita a violência contra a menina Lelê. A tia do maternal agora ensina assim: Samba Lelê tá doente/ Com uma febre malvada/ Assim que a febre passar/ A Lelê vai estudar.

Se eu fosse a Lelê, com uma versão dessas, torcia pra febre não passar nunca. Os amigos sabem de quem é Samba Lelê? Villa Lobos de novo. Podiam até registrar a parceria. Ficaria assim: Samba Lelê, de Heitor Villa Lobos e Tia Nilda do Jardim Escola Criança Feliz.

Comunico também que não se pode mais atirar o pau no gato, já que a música desperta nas crianças o desejo de maltratar os bichinhos. Quem entra na roda dança, nos dias atuais, não pode mais ter sete namorados para se casar com um. Sete namorados é coisa de menina fácil.
Ninguém mais é pobre ou rico de marré-de-si, para não despertar na garotada o sentido da desigualdade social entre os homens.

Dia desses alguém [não me lembro exatamente quem se saiu com essa e não procurei a referência no meu babalorixá virtual, Pai Google da Aruanda] foi espinafrado porque disse que ecologia era, nos anos setenta, coisa de viado. Qual é o problema da frase? Ecologia, de fato, era vista como coisa de viado. Eu imagino se meu avô, com a alma de cangaceiro que possuía, soubesse, em mil novecentos e setenta e poucos, que algum filho estava militando na causa da preservação do mico leão dourado, em defesa das bromélias o u coisa que o valha. Bicha louca, diria o velho.

Vivemos tempos de não me toques que eu magôo. Quer dizer que ninguém mais pode usar a expressão coisa de viado ? Que me desculpem os paladinos da cartilha da correção, mas isso é uma tremenda babaquice. O politicamente correto é a sepultura do bom humor, da criatividade, da boa sacanagem. A expressão coisa de viado não é, nem a pau (sem duplo sentido), ofensa a bicha alguma.

Daqui a pouco só chamaremos o anão - o popular pintor de roda-pé ou leão de chácara de baile infantil - de deficiente vertical . O crioulo - vulgo picolé de asfalto ou bola sete (depende do peso) - só pode ser chamado de afrodescendente. O branquelo - o famoso branco azedo ou Omo total - é um cidadão caucasiano desprovido de pigmentação mais evidente. A mulher feia - aquela que nasceu pelo avesso, a soldado do quinto batalhão de artilharia pesada, também conhecida como o rascunho do mapa do inferno - é apenas a dona de um padrão divergente dos preceitos estéticos da contemporaneidade. O gordo - outrora conhecido como rolha de poço, chupeta do Vesúvio, Orca, baleia assassina e bujão - é o cidadão que está fora do peso ideal. O magricela não pode ser chamado de morto de fome, pau de virar tripa e Olívia Palito. O careca não é mais o aeroporto de mosquito, tobogã de piolho e pouca telha.

Nas aulas sobre o barroco mineiro, não poderei mais citar o Aleijadinho. Direi o seguinte: o escultor Antônio Francisco Lisboa tinha necessidades especiais... Não dá. O politicamente correto também gera a morte do apelido, essa tradição fabulosa do Brasil.

O recente Estatuto do Torcedor quer, com os olhos gordos na Copa e 2014, disciplinar as manifestações das torcidas de futebol. Ao invés de mandar o juiz pra putaqueopariu e o centroavante pereba tomar no olho do cu, cantaremos nas arquibancadas o allegro da Nona Sinfonia de Beethoven, entremeado pelo coro de Jesus, alegria dos homens, do velho Bach.

Falei em velho Bach e me lembrei de outra. A velhice não existe mais. O sujeito cheio de pelancas, doente, acabado, o famoso pé na cova, aquele que dobrou o Cabo da Boa Esperança, o cliente do seguro funeral, o popular tá mais pra lá do que pra cá, já tem motivos para sorrir na beira da sepultura. A velhice agora é simplesmente a "melhor idade".

Se Deus quiser morreremos, todos, gozando da mais perfeita saúde. Defuntos? Não.
Seremos os inquilinos do condomínio Cidade do pé junto.

Abraços,
Luiz Antônio Simas

(Mestre em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e professor de História do ensino médio).

domingo, 15 de maio de 2011

15 de maio dia da FAMILIA

12 hábitos ajudam a manter a família unida
No Dia da Família, saiba como é possível fortalecer o vínculo afetivo com pequenas atitudes
Dia 15 de maio é o Dia Internacional da Família. Crescem os estudos que comprovam como os familiares interferem na nossa saúde física e mental, independente da idade. Uma pesquisa publicada no Jornal da Associação Americana do Coração, por exemplo, comprovou que pacientes da terceira idade se recuperam muito mais rápido de derrame quando acompanhados dos parentes. Já um outro estudo recente da Universidade de Oregon, nos EUA, indicou que pais com dificuldades de relacionamento têm mais chances de ter bebês com distúrbios durante o sono.
Manter o vínculo afetivo é uma vantagem e tanto, mas nem sempre é fácil. "Há famílias que se veem muito, porém as pessoas não são tão próximas, porque tem o componente da afinidade. Construímos vínculos com as pessoas que nem sempre podem existir nas famílias", explica a psicóloga Eliana Alves, do Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro. Confira a seguir alguns ingredientes diários que podem incrementar os laços afetivos e aumentar - de fato - a união familiar.
1. Respeite os limites de cada um
Esse é um dos hábitos mais difíceis, pois implica aceitar algumas diferenças. "Cada indivíduo da família tem seu ritmo, seu jeito de vivenciar as coisas da vida. Tanto os filhos como os pais desenvolvem essa percepção do 'jeito de cada um'", conta o psiquiatra Paulo Zampieri, Terapeuta de Casais e Famílias, de São Paulo. Procurar respeitar essas peculiaridades - desde que não sejam preocupantes - pode ajudar a resolver conflitos familiares de uma forma muito mais fácil.
por Letícia Gonçalves
Fonte:http://msn.minhavida.com.br/conteudo/13248-12-habitos-ajudam-a-manter-a-familia-unida.htm

sábado, 14 de maio de 2011

Vice-diretora da rede estadual é exonerada do cargo

Exoneração da Vice-diretora



Foi exonerada do cargo nesta sexta-feira (13) a vice-diretora da Escola Estadual Armandina Marques, Margnólia Oliveira, que perguntou a preferência sexual de um aluno de 11 anos. "A orientação repassada a todos os gestores de escolas públicas é de atuação pedagógica na perspectiva de construção do indivíduo e sua cidadania, com inclusão social, de gênero e de respeito à diversidade", informa nota da Secretaria de Educação do Estado da Bahia.
A ex-gestora Magnólia suspendeu o aluno por dois dias após ter flagrado a criança, segundo ela, "fazendo ousadia e indecência" com um colega, na última sexta-feira (6). "Eu estava balançando a cabeça de um colega e a vice-diretora perguntou se eu gostava de homem ou de mulher", relata a criança.
O tal colega não foi suspenso porque a então vice-diretora compreendeu que ele estava sendo assediado. Magnólia ainda escreveu uma carta para a mãe do garoto o chamando de "menino indecente" e repetindo a pergunta sobre a preferência sexual.
"Ela perguntou a ele se preferia o sexo feminino ou masculino e no final me mandou prestar atenção no meu filho. Eu acho que nessa carta, ela afirmou o que disse ao meu filho. Porque ela me mandou prestar atenção nele? Eu sei o sexo dele. Ele é uma criança!", desabafou a mãe do garoto, que não quis se identificar.

Em entrevista à TV Bahia na última quinta-feira (assista ao lado), Magnólia admitiu que fez o questionamento para a criança. "Meu filho, como é que você faz um negócio desses? Você gosta de homem ou de mulher? Você é uma criança!. Eu redigi para que a mãe conversasse com seu filho", explicou a diretora.
Magnólia é concursada e continua na Secretaria da Educação, atuando como professora.

Fonte: G1 Bahia: http://g1.globo.com/bahia/noticia/2011/05/vice-diretora-da-bahia-e-demitida-p...

Categoria:
Notícias e política

Palavras-chave:
preconceito

Vice-diretora que que chamou de indecente e suspendeu aluno de 11 anos é exonerada

14/05/2011
A TARDE On Line

Por: Biaggio Talento
A Secretaria da Educação baiana exonerou nesta sexta-feira, 13, a vice-diretora da Escola Estadual Armandina Marques, Magnólia Oliveira, no bairro do Pau da Lima. Ela chamou um aluno de 11 anos de “indecente”, perguntou se ele gostava de homem ou mulher e insinuou que ele assediava um colega do mesmo sexo.
Por fim, ela suspendeu a criança por dois dias e mandou um bilhete à mãe contando sobre as supostas “ousadias”. Conforme o garoto, ele estava apenas “bagunçando” o cabelo do colega, o que irritou Magnólia.
A mãe ficou revoltada, principalmente com o bilhete que recebeu, pedindo a ela para “prestar atenção” às atitudes do filho, justificando a suspensão por atos de “indecência, indisciplina e ouzadia (sic) com o colega”.
Na nota sobre a exoneração, o Estado classifica a atitude de “preconceituosa” e frisa que repassa orientação aos gestores para atuar de forma pedagógica, “na perspectiva de construção do indivíduo e sua cidadania, com inclusão social, de gênero e de respeito à diversidade”.
Magnólia terá amplo direito de defesa e não será demitida por ser concursada.


Vice-diretora que suspendeu aluno é exonerada



Autor: Redação Bocao News



Antigamente, professores tinham o poder de interferir na educação dos seu alunos. Nos tempos modernos, sequer podem reprová-los, mesmo que eles não tenham desempenho satisfatório, muito menos reprenendê-los por comportamento inadequado. Prova disso foi o que aconteceu com a professora Magnólia Oliveira, vice-diretora da Escola Estadual Professora Armandina Marques, localizada no Pau da Lima.

Ela foi afastada da direção da escola após suspender por dois dias um aluno de 11 anos flagrado cometendo "atos indecentes, impróprios e ousados", segundo o comunicado encaminhado aos pais do garoto justificando a suspensão. A família não gostou e reclamou. A professora foi sumariamente condenada pela Secretaria da Educação que anunciou a sua exoneração, a ser publicada no Diário Oficial deste final de semana.

O estudante da 5ª série, estaria fazendo carinho na cabeça de um colega, quando a professora o teria questionado sobre a sua orientação sexual. No comunicado enviado aos pais do aluno, a professora alertou a mãe do garoto para que prestasse mais atenção no filho.

Ao tomar conhecimento do ocorrido, a secretaria manifestou-se contraria a atitude da professora Magnólia Oliveira. "Lamentamos a atitude da vice-diretora. Nossa orientação é sempre no sentido de inclusão e de respeito às diferenças. Atuamos de forma pedagógica, na perspectiva de construção do indivíduo e sua cidadania, com inclusão social, de gênero e de respeito à diversidade".

É final dos tempos...

terça-feira, 10 de maio de 2011

João Carlos Bacelar - Secretario Educação Salvador

24 de Abril de 2011 - JOAO CARLOS BACELAR

“Das 418 escolas que nós temos, todas precisam de algum tipo de intervenção. Dessas, 40 não têm a menor condição de funcionar.”
Por Evilásio Júnior

Bahia Notícias – Como está a questão da educação no Município? Houve uma adequação após a troca de comando na secretaria, em que o senhor afirmou que tem caminhado para tentar modificar o sistema. O que pode ser apresentado como novidade agora?

João Carlos Bacelar – A situação da educação no Município, infelizmente, não é uma situação privilegiada. Aliás, é um problema da educação pública brasileira. Educação no Brasil, lamentavelmente, não é prioridade. E não é prioridade por quê? Porque é uma sociedade que aceita que, segundo dados do MEC, 85% dos alunos saiam da primeira para a segunda série analfabetos e 70% desses alunos cheguem à 5ª série analfabetos. E não tem uma indignação, não tem um movimento. Educação é prioridade no Brasil para políticos, em época de campanha, para a classe média e para os estratos de renda privilegiados. Para o trabalhador e para o desempregado a educação não é prioridade nenhuma. Como a classe média não se interessa, não há repercussão da situação da educação pública brasileira, que é bastante crítica. Em Salvador, nós temos um problema seriíssimo, que é a nossa rede física. A rede física de Salvador está sucateada. É uma rede antiga, que ocupa imóveis alugados, inadequados para o processo educacional. Imóveis que foram construídos, originalmente, para outra destinação que não a educação. E essa é a pedra fundamental, básica, do desenvolvimento do sistema educacional. Não adianta se pensar nas melhores técnicas pedagógicas, por mais avançadas que sejam, em tecnologias, nada disso é básico para o aprendizado. O que é básico para o aprendizado? É você ter uma escola agradável, salas arejadas, bem iluminadas, quadro na sala e carteiras.
BN – Nada disso ocorre? Qual é a situação atual das unidades da prefeitura?
JC – Nada disso ocorre. Na rede como um todo. Tanto na rede municipal quanto na estadual. Se você olhar a situação da rede física estadual não é muito diferente, mas para nos limitarmos ao Município, das 418 escolas que nós temos, todas precisam de algum tipo de intervenção. Dessas, 40 não têm a menor condição de funcionar, 200 precisam de reformas estruturais e o restante está em condições razoáveis de funcionamento. Então, o nosso grande desafio para 2011 é recuperar toda a rede física e construir novas unidades. É uma situação crítica, de emergência? É. O que há de positivo nisso? O prefeito João Henrique garantiu os 25% necessários para investimento. Então, nós vamos ter R$ 60 milhões para investir, em 2011, na área de educação, e eu tenho certeza que, com isso, vamos dar um salto. Nós vamos virar essa triste página da história da educação em Salvador. Salvador é a penúltima capital brasileira no Ideb, seja nas séries iniciais, com 3,7, que a gente aí só ganha para Aracaju, seja nas séries finais, que nós temos um Ideb de 2,8, só ganhando de Maceió. É uma situação crítica, mas que é possível contornar com essa medidas: recuperação da rede física; garantia de professores em sala de aula e retirar as atividades administrativas que assoberbam a vida da diretora para que ela cuide da vida pedagógica da escola.
BN – Os gestores escolares têm sido convocados a assinar um Termo de Compromisso de Gestão. Como isso funcionará?
JC – É um contrato de gestão, em que nós vamos dizer quais são as obrigações que a comunidade escolar quer que a secretaria cumpra e a secretaria vai dizer qual a expectativa : melhoria do Ideb; redução da repetência; redução da evasão; redução do número de falta dos professores. A diretora vai me dizer o que ela espera da secretaria – ar condicionado em sala, carteira, professor, recuperação da rede física – e a secretaria vai dar as metas que ela vai cumprir. Ao final do ano, nós vamos ver se aquele contrato foi cumprido, com testemunho das associações comunitárias, do Ministério Público e da Câmara de Vereadores. Nós tivemos unidades da rede municipal, no ano passado, que não tiveram 100 dias de aula, quando a legislação exige que tenhamos 200 dias letivos. Se em uma escola de classe média o professor faltar um dia, a direção da escola coloca um substituto, mas se o professor faltar dois dias os pais já vão para a porta da escola. Nós temos escolas que toda semana tem paralisação e não há revolta, não há cobrança da sociedade.
BN – Agora, esse Termo de Compromisso de Gestão é baseado em uma espécie de meritocracia, como foi feito em São Paulo, não é?
JC – É.
“A situação educacional brasileira, os pedagogos que me perdoem, chegou a tal ponto que o que nós precisamos é de um choque de gestão. Não é um termo midiático, não é um termo moderno.” BN – O senhor não acredita que isso pode ser um pouco perigoso para implantar na educação municipal, já que há tantas questões básicas a serem cumpridas, até pela resistência que pode haver por parte dos professores? Como tem sido trabalhada a implantação para não causar choque entre a comunidade escolar e a secretaria?
JC – Para não haver um choque, nós estamos procurando ter uma habilidade política. Estamos negociando, não estamos impondo, colocando como uma decisão democrática, que cada unidade escolar deve tomar, e mostrando quais são as vantagens. A negociação para a implantação, sim, exige uma habilidade política, uma certa diplomacia. Agora, mérito e avaliação de desempenho são fundamentais para o avanço do processo educacional. Aqui na redação você tem metas, você avalia, a empresa faz isso, a igreja faz isso, o time de futebol faz isso. Só o sistema educacional que não vai ter méritos? Por quê? Desde que as condições dadas sejam as mesmas, por que uma unidade que tem o Ideb 6 tem que ter os mesmos recursos que tem uma unidade que tem 2,3? Por que o diretor de uma unidade que tem o Ideb 6 vai receber o mesmo salário de um diretor de uma escola que tem 2,3 no Ideb? É fundamental valorizar o papel do diretor. O diretor é o elemento mais importante do processo educacional, mais importante até do que o professor. Nós temos escolas que estão em situação crítica, vizinhas a pontos de tráfico, e que têm Ideb 6, com as condições físicas precárias, com a mesma característica socioeconômica do aluno e conseguem. É o quê? É o trabalho do diretor. Então, nós precisamos remunerar esses diretores que têm esse desempenho melhor. O contrato de gestão faz avaliação do professor. Professor também tem que ser avaliado. Eu acho que são instrumentos fundamentais para um bom desempenho escolar. A situação educacional brasileira, os pedagogos que me perdoem, chegou a tal ponto que o que nós precisamos é de um choque de gestão. Não é um termo midiático, não é um termo moderno. Nós precisamos ter indicadores de desempenho para o órgão central, para a unidade escolar, para o diretor, para o professor e para o aluno. Em cima desses indicadores de desempenho, tomaremos as decisões.
BN – Já que o senhor citou, quais são as principais vantagens desse Termo de Compromisso de Gestão?
JC – Olha, o gestor vai me dizer o que ele vai precisar. É um contrato. ‘Eu vou precisar para fazer tais tarefas de tais e tais insumos e, tendo esses insumos, eu vou fornecer tal produto’. O diretor vai me dizer quantos funcionários ele quer na escola dele, que tipo de professor. Outra coisa que precisa mudar na educação brasileira é que o diretor precisa ter autonomia para escolher os professores que vão atuar na unidade dele. Nós temos que chegar a uma situação em que o diretor tem que ter poder de demitir o professor que não cumpre as funções, tanto do ponto de vista pedagógico quanto do ponto de vista administrativo. O professor que falta, que não se interessa, que não vive, que não assume o compromisso com a educação. Então, da parte do diretor, ele vai me dizer o que ele quer, quando quer e como quer e, em troca disso, o órgão central vai também fixar que parâmetros e que resultados ele espera da gestão. Acho que é um instrumento democrático, ético e eficiente.
BN – Em relação às reformas das unidades, o senhor citou que há 40 que não têm condições de funcionamento, como fazer para evitar perda de aula? Recentemente, em Tancredo Neves, uma escola chegou a ser fechada por causa de problemas de saúde gerados por fezes de pombos. Sempre que há esses problemas, é necessário fechar a unidade até conseguir um prédio provisório, ou então suspender as aulas. Como a secretaria pretende fazer isso sem causar prejuízos?
JC – Ouso dizer que, pela primeira vez, Salvador vai cumprir os 200 dias letivos. Nós vamos invadir período de recesso, férias, o que for necessário. Não vamos usar dia de sábado como dia de reposição porque a gente quer, realmente, que o filho do trabalhador, o filho do desempregado, tenha acesso aos 200 dias de aula e não esse faz de contas, esse artificialismo de fazer reposição dia de sábado, quando a gente sabe que nem o professor nem o aluno comparece.

“A consultoria (de Mares Guia) não é uma decisão democrática ou participativa das 418 escolas. É uma decisão política do secretário.”
BN – Alguns gestores relataram ter alguma resistência à contratação do consultor João Batista Mares Guia. Ele chegou a ser investigado pelo Ministério Público por suspeita de desvio de dinheiro público. O contrato dele já foi efetivado?
JC – O Mares Guia é um consultor da Unesco, da Fundação Roberto Marinho, do governo do Estado da Bahia, do governo de Sergipe, de vários países. Na Bahia, que eu me lembre, é consultor de Mata de São João e Camaçari, enfim, é um nome reconhecido na educação nacional. Nós estamos ainda em um processo de atender a trâmites burocráticos no sentido de contratá-lo como consultor. Não foi ainda contratado como consultor, ele veio aqui apresentar propostas umas três vezes, mas o processo de contratação ainda percorre os canais burocráticos da prefeitura. O que é que eu digo? O momento que vive a educação no Município, os instrumentos de consultoria que o Mares Guia oferece são necessários para Salvador porque são instrumentos de gestão, que privilegiam o resultado. Inclusive, há o índice Mares Guia, já adotado pelo Ministério da Educação, para medir o desempenho da rede. Mas é apenas um consultor. A equipe técnica da secretaria precisa ter um consultor. Foi uma decisão política de tê-lo escolhido, mas ainda não assinamos o contrato.
BN – Foi uma decisão política de quem?
JC – Do secretário. Aí é uma decisão da política que eu pretendo implantar na secretaria. Eu não posso trazer outro consultor, consultor A, B, C, se eu não acredito nele ou se a proposta desse consultor não vai ao encontro do que eu pretendo. A consultoria não é uma decisão democrática ou participativa das 418 escolas. É uma decisão política do secretário.
BN – Em relação àquelas compras de livros, o senhor já pegou o ‘bonde andando’, há uma investigação em curso sobre uma possível irregularidade na dispensa de licitação. Como está esse processo agora? O Ministério Público já fez a notificação?
JC – O instituto da inexigibilidade está previsto na legislação brasileira. Não tem como eu fazer uma concorrência para adquirir o livro Mar Morto. O autor de Mar Morto é Jorge Amado e a editora só é uma. Então, não teria como você fazer concorrência para adquirir um produto que é específico. Não há nada ilegal na inexigibilidade. O Ministério Público apontou alguns questionamentos sobre preço, qualidade do material, e nós estamos renegociando contrato a contrato. Eu já encontrei o processo em andamento. São processos que estavam na secretaria desde agosto, setembro e eu assumi em dezembro (2010). Agora, o que é que eu garanto? Na nossa administração, enquanto eu for secretário de Educação, nós não vamos adquirir um livro sequer que não seja através de um processo de licitação, seja na modalidade registro de preço, seja em qual modalidade for. Eu estou estudando como é que eu vou fazer isso, quais são os parâmetros para que a gente lance a concorrência. E também não vou fazer isso no momento de fechamento do exercício financeiro. Isso vai se dar dentro de um processo normal, dentro da secretaria, da coordenação pedagógica, da coordenação de ação social, dizendo o que ela pretende adquirir para a rede, e nós vamos fazer dentro de um planejamento e dentro de normas de licitação.
“Lamentavelmente, em vez de a gente estar cuidando da estrutura do partido, até da luta interna pelo controle do partido, tem que cuidar dessas questões judiciais.”
BN – O deputado João Leão, que assumiu a Casa Civil da prefeitura de Salvador, causou uma polêmica danada com os vereadores sobre a votação do Parque Tecnológico. Disseram que ele foi mandado para cobrar e o Município não atende aos pedidos da Câmara. Com a Secult, o senhor acredita que ele vai cumprir a promessa de construir 30 ginásios na cidade, para preparar Salvador para a Copa e Olimpíada e ajudar a desenvolver o esporte?
JC – Primeiro, eu queria falar da equipe do prefeito como um todo. A entrada do deputado João Leão valoriza e dá um upgrade ao grupo. É um deputado federal com larga experiência na administração pública, um empresário de sucesso, um político testado nas urnas, com uma forte liderança política na Bahia. Então, todos nós, que fazemos parte da equipe do prefeito João Henrique, recebemos com a maior alegria, com a maior satisfação a sua entrada. Segundo, pela força e articulação que o deputado tem com seus colegas parlamentares, principalmente os da bancada baiana, eu não tenho dúvida de que ele vai conseguir os recursos para a construção desses 30 ginásios. Da minha parte, desde o dia em que ele acenou com isso, já estou identificando os terrenos e fazendo os projetos para que a gente faça a licitação e já deixe tudo pronto, para, quando esse recurso chegar, a gente possa começar a construção dessas 30 praças esportivas que são fundamentais para a cidade do Salvador. A cidade se ressente da falta de áreas para a prática dos esportes. O prefeito está falando aí da construção desse grande centro olímpico...
BN – Na sede do Esporte Clube Bahia...
JC – ...É, na Boca do Rio, preparando Salvador também na área do esporte.
BN – Tivemos um alvoroço no PTN, causado pelo Josué Marinho, que teria conseguido a presidência do partido, e você é o presidente estadual. Não teria havido uma comunicação de uma decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal para o TRE. Isso já está resolvido?
JC – Já. Infelizmente, os partidos brasileiros têm ainda muita coisa cartorial. A luta no partido, em vez de ser para que se tenha legitimidade para contar com o apoio dos filiados, são lutas nos tribunais. A questão do PTN não tem nada a ver com o diretório da Bahia. Saíram notas e declarações da pessoa que assumiu, dizendo que havia uma fraude em uma eleição, e não tem nada disso. Isso é uma questão nacional de um grupo que tenta tomar o controle nacional do partido há cinco anos, que já foi derrotado na Justiça umas cinco ou seis vezes, e, novamente, foi derrotado. São decisões de primeira instância que são reformadas imediatamente pelos tribunais superiores. O Tribunal de Justiça do Distrito Federal cassou desde o dia 5 de abril a liminar que mudava a direção do partido e tenho certeza que o senhor Josué sabe disso. Só estamos aguardando o trâmite burocrático, do TJ-DF comunicar ao TSE, para que determine ao TRE da Bahia fazer as anotações. Lamentavelmente, em vez de a gente estar cuidando da estrutura do partido, até da luta interna pelo controle do partido, tem que cuidar dessas questões judiciais. É a tal da judicialização da política brasileira, que já começa no controle do partido.
BN – Mas aqui, internamente, eu ouvi falar, não sei se é verdade, que dois vereadores, Alan Castro e Carlos Muniz, teriam enfrentado o senhor. Segundo o boato, eles queriam mais cargos e espaços na secretaria e poderiam até tensionar para obrigá-lo a voltar a assumir o cargo de deputado na Assembleia. Houve esse atrito?
JC – Olha, se tem uma coisa que caracteriza o PTN na Bahia é a união das suas bancadas. Na Assembleia, os três deputados (Luizinho Sobral, Carlos Geílson e Coronel Santana) seguem a orientação do partido, tudo é discutido e tudo é determinado coletivamente. Na Câmara Municipal de Salvador também. Nós temos três vereadores na Câmara (Castro, Muniz e Geraldo Júnior), nos reunimos semanalmente, tomamos as decisões, estamos integrados e nunca essa insatisfação chegou ao meu conhecimento. Pelo menos até a noite de terça (19), quando eu me reuni com os vereadores (risos). Discordância é natural em um partido democrático. Tudo isso é resolvido internamente. Agora mesmo, quando houve esse episódio do Judiciário, obrigando uma mudança na direção do partido, tanto a bancada municipal quanto a estadual, ambas se solidarizaram e disseram que seguem o nosso comando. Pode sim, em determinados momentos, ocorrer discordâncias, mas que são totalmente administradas, politicamente resolvidas e somos muito unidos. Essa é a marca do PTN. O que coletivamente decidimos, individualmente todos seguem.
“Eu procurei exercer esse papel (de oposição) quando estava no meu primeiro mandato de deputado e tenho orientado a bancada que está na Assembleia a atuar nesse sentido.”
BN – Na Assembleia, a gente sabe que havia uma negociação do PTN com o governo, até o próprio Jaques Wagner disse que tinha o interesse de ter o partido ao lado dele, só que fatos recentes parecem afastar essa possibilidade. Até o ano passado, um dos principais opositores ao governo era o senhor, que tinha um mandato bem focado na oposição, e, na atual legislatura, a gente vê o deputado Carlos Geílson se destacando como um opositor contumaz. Zé Neto (PT), que é o líder do governo, admitiu que ficou difícil o acordo, naquele episódio em que o governo não conseguiu votar o projeto que concluiria a reforma administrativa. O PTN vai se definir mesmo como oposição ou há possibilidade ainda de reverter o impasse que foi ocasionado agora?
JC – A existência da oposição é um requisito indispensável para a existência do regime democrático. Uma oposição fiscalizadora, crítica, atenta e propositiva é fundamental para o Legislativo e muito útil para o Executivo. Eu procurei exercer esse papel quando estava no meu primeiro mandato de deputado e tenho orientado a bancada que está na Assembleia a atuar nesse sentido. Eu fui integrar o governo do prefeito João Henrique, então, eu sou hoje um liderado dele. O prefeito João Henrique faz parte de um partido (PP) que integra a base do governo. Isso tem reflexos na minha atuação pessoal. Quanto à atuação da bancada, não. A bancada continua exercendo esse papel (de oposição). Lógico que política se faz com entendimento, com conversas, e nada nos impede de sentar à mesa com o governo Wagner, ou com o (ex) governador Paulo Souto (DEM), ou com o (ex) ministro Geddel (Vieira Lima, PMDB) ou com o deputado (Antonio) Imbassahy (PSDB) para discutir projetos e propostas para a Bahia. Agora, concretamente, nunca houve um convite oficial do governo para que a gente passasse a integrar (a base). Há conversas, há acenos, mas nada concreto. Eu acho que essa abertura de conversar com os diversos segmentos é uma característica positiva da política na Bahia. Infelizmente, há uma diminuição da oposição no estado e a gente não vê quais as grandes bandeiras da oposição hoje, na Bahia e no Brasil. Isso enfraquece a atuação. Por outro lado, há um trabalho político do governador de ampliar a base, de agregar forças políticas, que dêem sustentação ao projeto que ele lidera no estado. E isso é ruim? Não. De maneira nenhuma. Isso é positivo. Cabe às outras forças apresentarem um projeto alternativo que agregue pessoas. Não propostas individuais ou brigas pessoais, mas sim projetos que representem os interesses do povo baiano. Não estou aqui dizendo que isso é bom ou ruim, mas a verdade é que o governador Wagner tem apresentado projetos, negociado apoios e não há um contraponto. É um time jogando praticamente sozinho. É WO.
BN – Deputado federal em 2014? Volta para a Assembleia? Quais são os planos de João Carlos Bacelar para o futuro próximo?
JC – Os meus planos políticos, eu não consigo enxergar para além de 2012. O que é que eu tenho como projeto? Ir até o fim com o prefeito João Henrique em sua administração. Fazer ainda uma grande revolução na educação de Salvador, deixando a rede totalmente estruturada, do ponto de vista físico, imobiliário, dos professores, de farda e alimentação escolar, para que marque realmente a gestão de João Henrique como uma administração que recuperou a educação em Salvador. E fazer com que o PTN saia ainda mais forte das eleições. O PTN tem três grandes lideranças: no município de Feira de Santana, o deputado Carlos Geílson; no município de Irecê, o deputado Luizinho Sobral; e no município de Itabuna, o deputado Coronel Santana. Temos o prefeito de Nazaré das Farinhas (Milton Almeida Junior), que vamos reeleger, e temos diversos outros municípios onde vamos vencer a eleição. Vamos fazer uma grande bancada de vereadores em Salvador. Esses são os meus planos. O PTN teve, na última eleição proporcional em Salvador, para vereador, mais votos do que os chamados grandes partidos. Hoje nós temos uma das maiores bancadas da Câmara e a nossa pretensão é a de que a gente aumente essa bancada e aumente o número de prefeitos no interior.
BN – Mas um passarinho me contou que o seu sonho é ser o primeiro deputado federal do PTN na Bahia...
JC – Olha, se tudo isso correr bem, em 2012, lógico que vamos ter condições para um salto maior. Mas para pensar em 2014, eu tenho que fazer o dever de 2012.
http://www.bahianoticias.com.br/noticias/entrevistas/2011/04/24/195,joao-carlos-bacelar.html

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Você se sente um incluido digital? Sabe utilizar o sistema operacional Linux?
Se a resposta for negativa, esta na hora de mudar este quadro. O Instituto Anisio Teixeira -IAT, tem a intenção de "incluir digitalmente profissionais da educação,visando familiarizá-los,motivá-los e prepará-los para a utilização de recursos da internet; Além de permitir o conhecimento e utilização do sistema operacional LINUX EDUCACIONAL e demais softwares livres distribuídos em conjunto com os computadores do PROINFO".
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INTRODUÇÃO A EDUCAÇÃO DIGITAL LINUX – NTE 02
Periodo de Inscrição: De 06/05/2011 a 18/05/2011
Periodo do curso:25/05/2011 a 30/06/2011.
Acompanhar neste mesmo site a lista dos contemplados. É preciso correr, são poucas vagas.
Aguardo vocês.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Falecimento de um amigo (Joselito da Silva Primo)

Prezados (as)

É com muito pesar que informo a todos o FALECIMENTO de Joselito da Silva Primo. Mais conhecido por ZELITO OU PRIMO. foi acometido por um infarto do miocárdio ontem á noite por volta das 20h:00, atestou seu grande e velho amigo Drº Antonio Peleteiro.
O funeral será hoje segunda-feira (09;05:2011) ás 16h:00, no Jardim da Saudade . Era conhecido entre os amigos por sua alegria contagiante, animação e muita presteza. Era também empresario bem sucedido na área de REBOQUE (CHECAP MODERNO, PRIMO E PRIMO) aqui na Bahia alcançando inclusive outros estados.
Mas, não foi sempre assim. Zelito era de origem economica humilde, oriundo do municipio de Euclides da Cunha (sertão baiano), veio para Salvador ainda muito jovem. Ingressou na carreita militar, concluiu seus estudos no Colegio Estadual João Florencio Gomes (atual C.P.M. Ribeira), local onde ele referia-se com orgulho, tornou-se dono de Padaria e depois grande empresario.
Os amigos de Zelito, estão realmente de luto com este fato lamentável.
Edileuza Alves Pereira

sábado, 7 de maio de 2011

SALVE OS PASSARINHOS


EMBRULHE OS CHICLETES ANTES DE JOGAR FORA

Atraídos pelo cheiro adocicado e pelo sabor de fruta, os passarinhos comem restos de chicletes deixados, irresponsavelmente, em qualquer lugar.
Ao sentirem o chiclete grudando em seu biquinho,
tentam, desesperados, retirá-lo com os pés...
E aí, acontece o pior: acabam sufocados.
Favor, embrulhe o chiclete num pedaço de papel e jogue-o no lixo.