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quinta-feira, 10 de abril de 2008

GreveEducação X Política

Professores da rede municipal de ensino mantém greve.
Qual será a real reivindicação?
Pensemos! O Governador do estado, Jacques Wagner deu aos professores da rede estadual de ensino um reajuste salarial de 4,6%. O Prefeito de Salvador deu aos professores da rede municipal de ensino 5%. Os professores da rede estadual descontam em seus contra-cheques 12% para Previdencia social e mais 12% para Assistencia Médica. Já os professores da rede municipal descontam 8% para a Previdencia Social e não pagam pela assistencia Médica. Qual seria a solução? Seria a prefeitura cobrar os mesmos 12% que o estado cobra e oferecer um plano de saude tipo Planserv? Isso resolveria? A luta do sindicado é por melhorias na educação, melhores condições de trabalho para a categoria? Assistencia Médica? Ou mais uma vez trata-se de questão partidária? Participe. Dê a sua opinião.

3 comentários:

Unknown disse...

É possível que esta queda de braço seja mais uma briga partidária. Mas é fato que a educação municipal não vai muito bem das pernas. Nosso prefeito conseguiu a eleição com discursos onde afirmava catregoricamente que dispensaria a mesma atenção à educação municipal que seu pai. Inclusive ouvi professores dizerem que votariam, como votaram, em João Henrique fazendo alusão ao excelente mandato do seu pai - João Durval. Ora, já no segundo ano de mandato, se bem me recordo, o IPS começou a ser sucateado por essa administração; as bolsas de estudo concedidas aos filhos de funcionários da prefeitura quase nõa existem mais, não temos assistência médica nem odontológica sequer para emergência. A cada procedimento médico solicitado, precisamos percorrer uma verdadeira via crucies, mandados de um lado para o outro para conseguir atendimento.
Minha grande e saudosa amiga Vania, estudante da Rede Uneb 2000, morreu no ano passado, no corredor do hospital Roberto Santos por FALTA DE ATENDIMENTO. Algumas escolas não têm nem o mínimo para funcionarem.
Não esqueçamos também dos milhões de reais que tivemos que devolver ao governo federal quando ainda era nosso secretário de educação o professor Ney Campello que teve a desfaçatez de afirmar num jornal local que o dinheiro não faria falta! Vale ressaltar que tivemos que devolver o dinheiro porque o nosso prefeito não cumpriu com o sua parte no que diz respeito a investimentos na educação - condição essencial para utilizarmos o dinheiro federal.
Eu sei que estes problemas não são novos, nem quero dizer que este governo tenha que dar conta de anos de má administração. Mas não vejo outra saída senão o protesto, que no momento é comandado por um sindicato também manipulador e de intenções duvidosas.
É preciso saber ainda que nós da prefeitura, ao contrário do estado, não possuímos assistência médica nenhuma, então não vale comparar o percentual descontado no estado com o "nada" descontado na prefeitura.
Mas quero aproveitar para parabenizar-lhe pelo excelente espaço de informação e opinião. Meire Silva

Edileuza Pereira disse...

Olá, minha amiga futura doutora Meire,

Antes de tudo quero agradecer-lhe pela participação neste espaço, e parabenizar-lhe pelo texto maravilhoso. Eu estava lendo e vendo a tua alma. È assim mesmo que você é autentica ,verdadeira e é nisso que você acredita.
Permita-me esclarecer ou quem sabe destacar alguns pontos:
È certo que como em todas as historias de greves e paralisações o motivo é sim político, partidário e “pessoal” ao invés de ser educacional ou profissional. O professor não é burro, ele sabe disso mas, é mais cômodo ficar em casa, ir ao shopping center, fazer nada, do que dar aulas. Quantos professores que trabalham no horário das assembléias vão as assembléias? Caso contrário estariam todos lá lutando há muito, não só por melhores salários, mas também por espaços físicos dignos, qualificação , e um plano de ascensão salarial anual por desempenho e qualificação profissional.
È fato também que nosso prefeito elegeu-se pela alusão que foi feita a seu pai. Quanto ao IPS, vale ressaltar, que o é um sistema está na UTI há muitos anos, e seu estado vem se agravando a cada dia. Poré, o que nós servidores precisamos lembrar é que não pagamos por esta assistência médica falida, não contribuímos com um centavo se quer para te-la. Concordo quando você diz que a comparação com os benefícios da rede estadual realmente nesste sentido é irreal. Reclamamos do Planserv do estado, mas pagamos 12% do nosso salário para te-lo, o qual, segundo algumas pessoas, é uma assistência médica ruim. È bom lembrar que não é obrigatório. Quem não está de acordo pode pagar outro . Além de pagarmos mais 12% para a Previdencia social. Então ao meu ver cabe a APLB esclarecer o que se quer de verdade, pedir o que é necessário e possível e não fazer oba oba.
Não ministrar aulas não ajuda a sociedade a entender e respeitar a nossa luta. Dar aulas medíocres idem. Ao contrario do que se pensa, aumenta o desrespeito pela classe.
E mais uma vez obrigada pela participação.

Maria Auxiliadora disse...

Olá!
Acredito que esta seja uma questão partidária, pois os profissionais da categoria não se respeitam (em sua grande maioria), são alienados no que respeita a greve e desrespeitam sua clientela que engole vômitos mesmo com o tempo insuficiente que lhes resta, após estes movimentos.
Um profissional que se respeita é antes de tudo um EDUCADOR para a cidadania. Que cidadãos estão pensando que instruem, com tanta incompetência e falta de compromisso?
Em nome dos meus filhos que poderão vir.